quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Conto de Maratona... Confusão à francesa!



Continuando os contos de Maratona...

A segunda edição dos Jogos Olímpicos foi realizada em Paris, no ano de 1900. Mas a organização da Maratona foi uma lastima... Com percurso de 40,2 km a largada saia do Bois de Boulogn, famoso parque da cidade.

Vários atletas se perderam ao longo da prova devido a péssima sinalização do trajeto, além dos corredores terem que dividir as ruas com carros, ciclistas, pedestres e animais.

Mas os franceses puderam comemorar a vitória do Francês Michel Théatho, que cruzou ao som da La Marsellaise, a linha de chagada com 3 hs. No entanto, após a corrida o Norte americano Arthur Newton, que terminou a corrida em quinto lugar, garantiu não ter sido ultrapassado por nenhum corredor desde a largada. Outros corredores americanos também reclamavam do Francês que era o único competidor que não estava sujo de lama.

A trapaça de Michel Théatho nunca fora comprovada, mas depois descobriram que ele nasceu em Luxemburgo e nunca teve cidadania francesa...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

COP 16

A 16ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre o Clima (COP16) teve início na segunda-feira, dia 29 de novembro, com discurso de abertura do presidente mexicano Felipe Calderón, que destacou os grandes impactos ambientais que o mundo sofreu em 2010, como as fortes chuvas no México, desastres que mataram mil pessoas na Guatemala, seca na África, inundações no Paquistão e incêndios na Rússia.

Calderón foi incisivo em suas palavras para tentar estimular os representantes dos 193 países presentes na COP16 a assumirem uma postura firme em busca de acordos que beneficiem toda a sociedade mundial. “Não estamos negociando sozinhos (...), mas em nome de toda a humanidade. O mundo espera uma resposta de nós.”, destacou o presidente mexicano.

A cobrança logo no início das conversas tem motivo. Para especialistas e negociadores, a COP16 não produzirá um novo acordo com soluções que enfrentem as mudanças climáticas.

Sem consenso para um novo instrumento jurídico que fixe metas obrigatórias de redução de emissões de gases de efeito estufa para os países ricos e crie compromissos de mitigação também para os países em desenvolvimento, o objetivo em Cancun será pelo menos institucionalizar os acordos informais fechados em Copenhague em 2009.

Na COP15, os países ricos se comprometeram a repassar US$ 30 bilhões até 2012 e criar um financiamento em longo prazo para chegar a investimentos de US$ 100 bilhões anuais em 2020, mas até agora a promessa não saiu do papel.

A regulamentação do mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (Redd, na sigla em inglês) deve avançar e pode ser o único ponto da negociação climática a ser fechado em Cancún. Embora as metas de redução das emissões de gases causadores do efeito estufa estejam em pauta na reunião, a tendência é de que uma definição sobre o tema só ganhe corpo na COP17, que será realizada em 2011, na África do Sul.

Uma das principais razões para o adiamento tem nome: Estados Unidos da América - um dos maiores poluidores do mundo. O país ainda não conseguiu aprovar um pacote com medidas sobre o clima, fator que ajuda a emperrar as negociações.

RETIRADO DE http://www.ecodesenvolvimento.org.br