sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O que é sustentabilidade?!

Comunicação visual sustentável

As empresas de Comunicação Visual costumam ser potenciais poluidoras do meio ambiente. Não é para menos: todos os dias, elas produzem milhares de produtos derivados de papel, trabalham com chapas laminadas e uma infinidade de substâncias químicas, como as tintas. Mas essa realidade preocupante já começa a mudar. Em Salvador, na Bahia, a empresa Uranus 2 disponibiliza serviços sustentáveis aos clientes, como bolsas feitas de tecido reciclado em material PET.

A Uranus 2 é a líder do setor de Comunicação Visual no Estado e passou a prestar mais a atenção na tecnologia que fabrica tecido a partir de material PET há cerca de dois anos, quando Pedro Dourado, diretor-geral da empresa começou a pesquisar por opções mais sustentáveis para as lojas. “Sempre procurei um tecido biodegradável ou reciclável. Descobri um material a respeito na Alemanha, em 2007, mas era muito caro. Então começamos a pesquisar em nível nacional”, explicou Dourado.

A partir de então, a empresa descobriu os fornecedores brasileiros que desenvolvem e comercializam o tecido reciclado a partir de material PET. Atualmente, a Uranus 2 trabalha com sacolas e banners desenvolvidos com essa tecnologia. De acordo com Dourado, a impressão no tecido “verde” é semelhante a do processo convencional, sobre o substrato. Ele garante que a qualidade dos produtos derivados do material PET é igual a dos outros, mais comuns, porém, não compromete a biodiversidade.

Mas como é realizada a transformação do PET em tecido? Bem, são três etapas distintas. São elas:

1. Depois de serem recolhidas na coleta seletiva, as garrafas são lavadas e separadas por cores;
2. Na lavagem, são retirados os rótulos, resquícios de cola e a tampa. Em seguida, o material é encaminhado para secar;
3. Depois de seco, as garrafas passam por fusão a uma temperatura de 300°C e por uma filtragem.

É importante ressaltar que equipamentos específicos separam as fibras em filamentos e, posteriormente, em fios.

“Cada metro quadrado do tecido reciclado equivale a seis garrafas PET retiradas do meio ambiente. Nós sabemos que, geralmente, elas demoram cerca de 100 anos para se decompor”, ressaltou Dourado. Atualmente, o Brasil recicla 51% das garrafas PET produzidas, número bem próximo dos 62 % do Japão e dos 60% da Alemanha. Só por efeito de comparação, a Argentina recicla somente 27% das garrafas PET no país e os Estados Unidos 23%.

Primeiros passos

Segundo Dourado, os investimentos da Uranus 2 em tecido reciclável PET ainda engatinham porque a demanda é pouca. Mas ele garante que a empresa já foi contatada por clientes interessadas em usar somente esses produtos. “Só não posso revelar o nome dessas empresas, porque falta assinarmos os contratos”, assegurou. Além de contribuir com o meio ambiente, a estratégia desses empresários ao demonstrar interesse e passar a trabalhar com o material reciclado está ligada a uma boa imagem institucional diante da sociedade.

Para divulgar melhor os produtos feitos com tecido reciclado em PET, links de sites especializados e informações gerais, a Uranus 2 está desenvolvendo o site Tecido Reciclado [www.tecidoreciclado.com.br], que em breve estará disponível na internet. A empresa destaca que esta tecnologia também serve para a confecção de peças decorativas, cenografia e eventos.

Ações sustentáveis

Além de disponibilizar as sacolas e banners produzidas em tecido reciclável PET, a Uranus 2 também recicla 100% do lixo produzido em suas unidades. De acordo com o diretor-geral da empresa, Pedro Dourado, o dinheiro arrecadado com a venda desse material reciclado para as companhias especializadas é revertido para os funcionários em forma de eventos de confraternização, como torneios de futebol e outras atividades.

“Nós também oferecemos impressões e cópias em papel reciclado aos clientes, pelo mesmo preço e qualidade do serviço convencional”, garantiu Dourado. O exemplo da Uranus 2 na Bahia tem tudo para ser seguido por outras empresas de Comunicação Visual em todo o Brasil, até porque o investimento em sustentabilidade sempre gera bons frutos. Ampliar as alternativas de serviços para o consumidor e ainda contribuir com o meio ambiente pode ser a solução em tempos de crise econômica e de recursos naturais no mundo.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Estamos gastando os recursos naturais em uma velocidade 25% mais rápida do que eles se renovam. Pequenas atitudes já fazem diferença. Com a ajuda de Géssica Elen, consultora do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, elaboramos sugestões que vão deixar você em boa forma e antenada com o mundo.

1. VALORIZE SUAS PERNAS
Em vez de pegar o carro para ir à esquina, ande mais a pé. Além de queimar calorias, você reduz a emissão de poluentes e de gás carbônico no ar - um dos principais responsáveis pelo aquecimento global. No Brasil, 87% das emissões de substâncias poluentes vêm adivinha de onde. Dos escapamentos. Vale também pedir carona ou usar o transporte público.

2. ADOTE UMA GARRAFINHA
Ou batize um copinho plástico com o seu nome e use-o durante o dia todo. Imagine o lixo que produzirá se cada vez que for ao bebedor você pegar um copinho novo? O plástico é um dos materiais que mais demora para se decompor: 500 anos! É tempo à beça. Logo, use uma garrafa tipo squeeze ou aquela plástica de 500 mililitros. Basta enchê-la de água toda vez que precisar.

3. DÊ UMA FOLGA PARA A ESTEIRA
Você já parou para pensar que enquanto corre na esteira poderia fazer a mesma atividade sem gastar um pingo de energia? A economia não é brutal, mas o que vale aqui é adotar uma nova postura. Que tal correr no parque?

4. TOME UMA DUCHA MAIS CURTA
Banho longo (que delícia!), uma vez ou outra, não tem problema. Mas, fazer disso uma rotina, não dá. Motivo? O chuveiro, ainda mais se for elétrico, gasta uma energia danada. Outro ponto: a água potável do planeta vai acabar se continuarmos consumindo assim. Segundo a ONU, um terço da população já sofre com a escassez desse bem natural. Se você diminuir o tempo do banho desligando o chuveiro na hora de se ensaboar, passar xampu e condicionador, economizará em um só mês 2,5 mil litros de água. Nada mau.

5. SEU KIT DE BANHO À MÃO
Fim do treino, hora da ducha. Ah, esqueceu a toalha? Tudo bem, pegue uma da academia. Ops, essa toalha vai direto para a lavanderia depois de você ter usado uma única vez... Aqui entra desperdício de água e energia com a máquina de lavar. O mesmo vale para aqueles produtinhos como minisabonete, minixampu, que entram no nécessaire da academia. Pense com a gente: é sensato produzir, num piscar de olhos, um lixinho totalmente dispensável, que vira um superlixo se várias garotas fizerem o mesmo?

6. REDUZA O USO DO SECADOR
Pode, sim, usá-lo, mas sem exagero. Isso porque ele consome muito, praticamente um terço do que se gasta com o chuveiro elétrico (o vilão do gasto de energia). Vinte minutos de secador por dia consomem em média 14 kw por mês - 168 kw por ano, quase o mesmo que uma família brasileira usa em média por mês (200 kw), segundo a Eletropaulo. Qual a saída? Reduzir o tempo de secagem e/ou sua freqüência. Também dá para usar a chapinha, que consome dez vezes menos que o secador.

7. VOLTE À ÉPOCA DA LANCHEIRINHA
Como você embala seu lanchinho quando o leva de casa? Num filme plástico ou no papel-alumínio? Tem uma solução melhor: use tapeware ou potinhos para colocar seus petiscos. Depois é só lavar e reutilizá-los. Assim, sabe quanto lixo você produz: ZERO!

8. CUIDE ECOLOGICAMENTE DO SEU CORPO
Momento da vaidade: na hora de selecionar um produto de beleza e higiene, prefira os que tenham refil, que acabam ficando mais baratos. No mercado já existem xampu, condicionador, batom, sombra e blush nessa versão. Outra pedida são os cosméticos orgânicos e que não foram testados em animais. Você também ajuda o planeta escolhendo produtos de empresas com programas de responsabilidade social e ambiental - como Natura, O Boticário, Avon, Racco, Wella, Unilever, mas há vários outros exemplos. Informe-se, confira o site das suas marcas preferidas. Normalmente, as empresas divulgam o que fazem pelo planeta.

9. LEVE SUA SACOLA ÀS COMPRAS
As sacolinhas de plástico parecem mesmo uma praga. Quando menos percebemos, já temos uma coleção delas.

Fonte: Carla Conte - Revista Boa Forma

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Roupa orgânica

Foi-se o tempo em que as pessoas escolhiam a roupa apenas pelo estilo ou beleza. Hoje, o mundo pede muito mais que isso: a preocupação com o meio ambiente chegou ao mundo da moda e ao vestuário. Os empresários têm investido cada vez mais em produtos orgânicos, e eles agora já podem fazer parte também do seu guardarroupa. Biodegradáveis e não poluentes, as roupas orgânicas são boas para o planeta e também para a sua saúde - além de deixarem você bonita e confortável!

Aquelas roupas no seu armário podem parecer muito inofensivas, mas a história não é bem assim. As lavouras de algodão são as campeãs mundiais no uso de agrotóxico, que causa sérios danos à natureza, como a morte de pássaros, peixes e insetos, e a contaminação do solo, do ar e da água. Por isso, vestir-se com produtos orgânicos é uma escolha ecologicamente correta - eles são livres de resíduos químicos que prejudicam o meio ambiente e a saúde do corpo. Além disso, protegem a qualidade da água e a fertilidade do solo.

Por usar um fio de algodão orgânico, ou seja, sem agrotóxicos ou qualquer outro tratamento químico, o seu toque é macio, sedoso e sua fibra mais solta

Pensando nisto, a Un.i lançou para este verão a inovadora linha Eco Organic, feita inteiramente de algodão orgânico. O lançamento é pioneiro no segmento de moda íntima e traz enormes benefícios para as mulheres e para o planeta. Tudo isso sem deixar de lado a qualidade, o conforto, o estilo e a sensualidade. Sim, você pode ficar mais sexy e dar um show de consciência ecológica!

Gilberto Romanato, diretor da empresa, explica a importância destes produtos: "Em seu primeiro mês no mercado, a linha já era a segunda mais vendida pelo grupo, comprovando que há enorme demanda por produtos sustentáveis no mercado. Por usar um fio de algodão orgânico, ou seja, sem agrotóxicos ou qualquer outro tratamento químico, o seu toque é macio, sedoso e sua fibra mais solta, o que permite melhor respiração à pele, e é 100% anti-alérgico. Mais conforto e saúde para as mulheres que vivem no corre-corre do dia-a-dia".

Seguindo a tendência de mercado, a loja infantil Cores Novas lançou uma coleção que promete encantar as mães: a linha ecológica. Nela, os tecidos são produzidos com fios de algodão orgânico, certificados pela Control Union na Holanda e pela IMO na Suíça, que deixam a superfície das roupinhas com menos impurezas e mais lisas e sedosas. Em toda a linha também é aplicado tratamento que bloqueia os raios UVA e UVB com fator de proteção solar acima de 50. Impacto ambiental quase zero e proteção garantida para o seu pimpolho!

Já a tradicional grife Levi's criou uma coleção de Eco Jeans composta de calças e jaquetas, masculinas e femininas, confeccionadas também com o tecido orgânico. O algodão é plantado em solo livre de agrotóxicos por três anos. A etiqueta verde em todas as peças da coleção indica a preocupação da marca com o meio ambiente.

A produção é baseada na não-agressão ao meio ambiente, ou seja, não são utilizados defensores agrícolas (agrotóxicos), pesticidas ou fertilização artificial

Fashion e sustentável

O gestor ambiental Fabiano Cruz esclarece que tudo o que é utilizado na produção dos produtos orgânicos é 100% natural. "A produção é baseada na não-agressão ao meio ambiente, ou seja, não são utilizados defensores agrícolas (agrotóxicos), pesticidas ou fertilização artificial", afirma.

Ele enfatiza que o mundo da moda está se aproximando cada vez mais dessa tendência mundial eco-friendly. "Atualmente, uma grande variedade de fibras orgânicas está sendo utilizada no lugar das fibras artificiais nos mais diferentes tipos de roupas e acessórios. Essa substituição gera um enorme benefício para o meio ambiente. Com a velocidade de descarte das roupas pelas pessoas cada vez maior, nada melhor que o descarte de produtos de origem natural, pois seu tempo de decomposição na natureza é extremamente menor do que, por exemplo, uma fibra artificial como o poliéster", conclui Fabiano.

Fonte: Monique Arruda - http://msn.bolsademulher.com

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Reciclando o óleo de cozinha

Muitos bares, restaurantes, hotéis e residências ainda jogam o óleo utilizado na cozinha direto na rede de esgoto, desconhecendo os prejuízos dessa ação. Independente do destino, esse produto prejudica o solo, a água, o ar e a vida de muitos animais, inclusive o homem.

Quando retido no encanamento, o óleo causa entupimento das tubulações e faz com que seja necessária a aplicação de diversos produtos químicos para a sua remoção. Se não existir um sistema de tratamento de esgoto, o óleo acaba se espalhando na superfície dos rios e das represas, contaminando a água e matando muitas espécies que vivem nesses habitats.

Dados apontam que com um litro de óleo é possível contaminar um milhão de litros de água. Se acabar no solo, o líquido pode impermeabilizá-lo, o que contribui com enchentes e alagamentos. Além disso, quando entra em processo de decomposição, o óleo libera o gás metano que, além do mau cheiro, agrava o efeito estufa.

Despejo correto de óleo

Para evitar que o óleo de cozinha usado seja lançado na rede de esgoto, cidades, instituições e pessoas de todo o mundo têm criado métodos para reciclar o produto. As possibilidades são muitas: produção de resina para tintas, sabão, detergente, glicerina, ração para animais e até biodiesel.

Esse tipo de combustível já está sendo largamente desenvolvido em todo o mundo. Aqui no Brasil, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em parceria com a Bayer premiou uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) sobre produção de biocombustível a partir do óleo de cozinha. A premiação ocorreu em 2007, durante o projeto Jovens Embaixadores Ambientais.

O projeto Biodiesel em casa e nas escolas também conta com a participação de universitários, escolas e empresas que já ajudaram a coletar mais de cem toneladas de óleo de cozinha para ser transformada em combustível 100% renovável.

Processo

Biodisel - A transformação do óleo de cozinha em energia renovável começa pela filtragem, que retira todo o resíduo deixado pela fritura. Depois é removida toda a água misturada ao produto. A depender do óleo, ele passará por uma purificação química que irá retirar os últimos resíduos. Esse óleo "limpo" recebe então a adição de álcool e de uma substância catalisadora. Colocado no reator e agitado a temperaturas específicas, ele se transforma em biocombustível e após o refino pode ser usado em motores capacitados para queimá-lo.

Sabão – Para fazer barras de sabão a partir do óleo de cozinha, basta seguir a receita abaixo:

Materiais

5 litros de óleo de cozinha usado
2 litros de água
200 mililitros de amaciante
1 quilo de soda cáustica em escama

Preparo

Coloque cuidadosamente a soda em escamas no fundo de um balde
Depois, coloque a água fervendo
Mexa até diluir todas as escamas da soda
Adicione o óleo e mexa
Adicione o amaciante e mexa novamente
Jogue a mistura numa fôrma e espere secar
Corte o sabão em barras

Atenção: A soda cáustica pode causar queimaduras na pele. O ideal é usar luvas e utensílios de madeira ou plástico para preparar a mistura.

Outros tipos de soluções podem servir para evitar que o óleo seja jogado nas redes de esgoto. Um produto desenvolvido na Espanha promete solidificar o óleo e facilitar seu armazenamento, coleta e reciclagem. Batizado de Frito Limpio, o produto deve ser jogado no óleo ainda quente e após alguns minutos todo o liquido estará sólido. Basta retirar da frigideira e guardar.

Caso essa solução esteja muito longe de você, basta armazenar a sobra da fritura em uma garrafa PET e entregar em um posto de coleta.

Confira onde doar seu óleo de cozinha utilizado:

ABC Paulista - Instituto Triângulo - (11) 4991-1112/www.triangulo.org.br
Curitiba - Coleta especial de óleo de fritura da Prefeitura Municipal - tel.: 156/www.curitiba.pr.gov.br
Florianópolis - Universidade Federal de Santa Catarina e Associação Industrial e Comercial de Florianópolis (Acif) - www.acif.org.br
Porto Alegre - Projeto de reciclagem de óleo de fritura - www.unverde.wordpress.com
Ribeirão Preto - Projeto Cata óleo - (16) 602-3734
Rio de Janeiro - Programa de Reaproveitamento de Óleos Vegetais (Prove) - (21) 2598-9240 e Disque-Óleo - (21) 2260-3326/www.disqueoleo.com.br
Salvador – Renove - Reciclagem de Óleos Vegetais - (71) 9979-2504/www.renoveoleo.com.br

Fonte: EcoDesenvolvimento.org.br

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Economize Água

Você já deve ter ouvido falar no quanto a água é um recurso escasso no nosso planeta – e é mesmo. Se o consumo continuar desenfreado dessa maneira, as futuras gerações não terão água suficiente para consumir.

Por isso, previna-se desde já. Siga essas dicas simples e ajude a preservar a água do planeta:

- Escove os dentes com a torneira fechada. Deixar a torneira aberta por um minuto enquanto se escova os dentes gasta cerca de 15 litros de água. Por isso, só abra a torneira na hora de enxaguar. Outra dica é levar um copo para o banheiro e escovar os dentes com aquela água. É bem provável que você só utilize um copinho, ou seja, 200 ml de água.

- Só use água corrente na hora de enxaguar a louça. Encha a pia de água e coloque a louça sujas dentro. Isso amolece a sujeira e facilita a limpeza. É bom para você, que tem menos trabalho, e bom para o planeta, porque assim economiza água e detergente, só precisando lavar e enxaguar uma vez.

- Na hora de lavar a roupa suja, espere acumular e lave tudo de uma vez. Dessa forma, você economiza água e energia. Quando for trocar a máquina de lavar, prefira as Front Load, que gastam menos água e energia elétrica, lavando tão bem quanto. Elas podem ser mais caras, mas acabam valendo a pena e pagando pelo investimento.

- Não lave calçadas e evite usar a mangueira. Prefira a boa e velha vassoura na hora de limpa a frente de casa e quando for lavar o carro, encha um balde e mantenha a torneira desligada.

- Separe o óleo e entregue para a reciclagem. Pode parecer que não tem nada a ver com água, mas a verdade é que um litro de óleo contamina um milhão de litros de água. Além disso, o óleo entope ralos e encanamentos e impermeabiliza o solo, causando enchentes nas grandes cidades.

Fonte: Ecodesenvolvimento.org.br

domingo, 11 de janeiro de 2009

Um gole de esperança

A Project 7 é uma inciativa que preocupa-se com as principais causas sociais do planeta. Para ser mais exato, com as sete principais necessidades do mundo: fome, dissipação de doenças, violência, desabrigados, desgaste do meio ambiente, miséria e a construção do futuro.

Pensando nestes aspectos, a iniciativa tomada pela Project 7 foi a criação de garrafas de água temáticas que irão gerar arrecadações para a manutenção destes pontos críticos em todo o mundo.

Garrafas de água que servem de elo entre as pessoas e a ajuda / Fotos: Divulgação

• Build - Construir o Futuro
• Feed - Alimentar os Famintos
• Heal - Curar os Doentes
• Help - Ajudar Necessitados
• Hope - Esperança para a Paz
• House - Casa e Abrigo
• Save - Salvar o Planeta

É só escolher: optando por uma destas 7 garrafas de água que a Project 7 desenvolveu, a contribuição irá direto para o problema proposto no rótulo e você dará um passo rumo a uma mudança no mundo apenas se hidratando.

“Não são grandes passos, são pequenos mas em grande quantidade”, é o que diz Tyler Merrick, fundador do projeto que acredita que a solução para as principais crises sociais no planeta podem ser melhoradas com a ajuda coletiva.

O processo de ajuda pode ser simples: apenas com água. E foi justamente pensando nas garrafas de água como ‘comum a todos’ que Tyler busca atingir as pessoas de maneira fácil e direta. Cerca de 50% da venda de cada unidade do produto é direcionada a “mudar o resultado” negativo que estes problemas possuem, ou como a proposta afirma, “Change de Score”.

As sete preocupações

Cada garrafa já diz no rótulo para onde sua contribuição irá. A saúde a que o rótulo HEALT se refere, busca doar verbas para a distribuição de remédios, prevenção de doenças e cuidados com o HIV/AIDS em áreas de risco como a África. A construção do futuro proposta pela garrafa BUILD destina suas arrecadações para instituições que promovem a divulgação do desenvolvimento atrelado à sustentabilidade e também a pequenos negócios.

A paz proposta na garrafa HOPE (esperança em português) servirá de estimulo a esperança e de incentivo financeiro a instituições relacionadas a crianças em zonas de conflitos e guerras, a refugiados e a violência. HELP, que em português significa ‘ajuda’, direciona os compradores a investirem em práticas que protejam direitos humanos e contra atividades como tráfico e exploração de pessoas.

O apoio às atividades de educação ambiental e iniciativas eco-friendly, aos desabrigados e a fome ganharam um reforço extra na forma de chicletes. Isso mesmo, 3 sabores da Daily Candy foram criados (menta fresca, manga com menta e hortelã com baunilha) cada um respectivamente correspondente a uma dessas áreas necessitadas.

A preocupação com a produção limpa também não esteve distante dos chicletes, que teem suas embalagens feitas com material reciclado e na composição da tintas, 40% de soja produzida nos EUA.

As arrecadações com o chiclete vão para organizações designadas para cada sabor: menta fresca terra apoia iniciativas eco-friendly, hortelã baunilha para grupos contra a fome, manga e hortelã ajuda os sem teto.

Os sete pecados

“E se o homem, em vez de se concentrar na abstenção dos 7 pecados, trabalhasse para ajudar aqueles que já sofrem com a conseqüência de um destes pecados?”

Esta foi a questão que, segundo Merrick, deu o ponta pé inicial para o desenvolvimento da Project 7. A possibilidade de atingir as sete principais áreas de necessidade em todo mundo veio mais forte com a ideia de criar bens de consumo com um fundo social e vontade de ver uma real mudança.

Mas como ajudar o planeta fabricando garrafas de plástico? Buscando retirar as garrafas já usadas do meio ambiente e colocá-las em um novo ciclo de utilização, a Project 7 também criou uma linha de roupas feitas com 50% PET reciclado e 50% de algodão biológico. Em média, cinco garrafas PET são recicladas por camiseta e impressas com tintas que diminuem a agressão ao meio ambiente.

As garrafas de água são 100% de PET reciclável, levam etiquetas impressas com tintas à base de água e possuem rótulos com 40% de material reciclado em sua composição. Depois de pronta, a água é transportada em caixas feitas de material reciclado.

Segundo o site Embalagem Sustentável, isto permite que a mesma quantidade de água que utilizaria tradicionalmente cinco caminhões para ser transportada, termine por usar apenas quatro - economizando 25% da energia e dos materiais de consumo que seriam gastos com o processo.

Fonte: Ecodesenvolvimento.org.br