quarta-feira, 30 de junho de 2010

Running Show 2010

Running Show 2010 traz palestras sobre saúde, tecnologia e mais

A Running Show, que acontece na Bienal do Ibirapuera dos dias 29 de julho a primeiro de agosto, traz diversas palestras com as novidades sobre saúde, tecnologia e equipamentos. São temas para atualizar os atletas e praticantes dos diversos esportes apresentados na feira.

Patrícia Rebelo, nutricionista, fala em palestra sobre como a nutrição esportiva pode ajudar na performance do atleta. “Com o aumento do interesse da prática esportiva, somos levados a treinar cada vez mais e obter melhor desempenho. Até que ponto os produtos lançados para nutrição esportiva devem ser utilizados?”, questiona ela, que abordará principalmente os novos suplementos que chegam ao mercado todos os anos.

Além da nutrição, é importante também uma boa orientação no que diz respeito à prática da atividade física, e por isso a necessidade de uma palestra sobre esse assunto. O fisioterapeuta esportivo Davis Homsi realiza palestra sobre as técnicas da recuperação pós-treino. “É importante debater sobre a segurança na prática da atividade física, bem como aprimorar o conhecimento e os contatos dos profissionais na área”, comenta.

Com o intuito de melhorar os métodos de cada atleta, a feira também disponibiliza palestras sobre a importância dos exercícios de recuperação do sistema muscular, visando melhorar o desempenho de cada um.

As inscrições para as palestras são gratuitas e devem ser feitas no site da feira www.runningshow.com.br

Fonte: www.webrun.com.br

terça-feira, 22 de junho de 2010

Sobrepeso no Brasil e no mundo... Onde vamos parar?

Um relatório do Ministério da saúde publicado ontem, informou que quase 50% dos brasileiros estão com sobrepeso. Entre 2006 e 2009 a porcentagem subiu de 42,7% para 46,6%. Bem como o numero de obesos que cresceu 2,5% chegando a 13,9%.

Os homens são os que mais são atingidos pelos quilos extras. O estudo mostra que 51% dos observados acima do peso ideal são do sexo masculino, contra 42,3 do sexo feminino.

Os números são a tendência de todo o globo. Na Austrália o sobrepeso da população chegou a 61,4% da população (segundo dados do governo australiano em 2008). Já nos EUA os números são pouco maiores, 63,1% em 2009. E estamos no mesmo caminho...

O sedentarismo, o consumo excessivo de alimentos industrializados e as comidas pré-cozidas estão entre os principais motivos para o aumento do número de "gordinhos" no País. Assim os especialistas recomendam como solução alimentação ideal e prática de atividades físicas.

Mas será que só isso é suficiente?

Acredito que é necessário mais do que isso. O envolvimento da mídia e do governo no intuito de auxiliar a conscientização da população mostrando o quanto esse ou aquele alimento faz mal, ou demonstrando os benefícios dos exercícios físicos é essencial para irmos na contramão deste quadro.

O sedentarismo e a má alimentação levam ao desenvolvimento de patologias como aumento de pressão arterial, elevação do colesterol, diabetes, depressão e aumento das chances de um ataque cardiaco. Essas patologias podem levar a óbito e esse é a causa mais comum de óbito em todo o mundo, doenças coronarianas, originadas pelos problemas supra citados.

Qual o custo de uma cirurgia de ponte de safena para o governo? Será que não valeria mais a pena investir na prevenção?

Ai é que me pergunto e nos EUA ou Austrália, paises mais desenvolvidos que o Brasil, porque não vão nesta linha? Será que é facil conscientizar as pessoas? Ou o segmento dos fast food é mais poderoso do que o segmento do bem estar? Algumas perguntas que me faço...

Fabio Pasetto

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Sonho realizado - Por André Stepan

Esse texto foi escrito por um aluno após a conquista de um troféu no Revezamento Bertioga Maresias... demonstra a beleza e o espírito da corrida!

"Sonho realizado

Setenta e cinco quilômetros, 5h58min06s, cinco homens, uma mulher. Números medíocres para quem percorreu o trajeto em dois carros. Mas uma marca expressiva para os seis amigos que utilizaram os automóveis como simples – porém, necessários – apoios e realizaram a distância à pé, do Forte de Bertioga ao quarto degrau do pódio localizado na praia de Maresias, no Estado de São Paulo.

A história do tão esperado pódio, entretanto, começa muito antes das 07h30 da manhã de 29 de maio de 2010, quando foi dada a largada da primeira etapa da Maratona de Revezamento Bertioga-Maresias para os sextetos. O sonho, na realidade, era muito maior há cerca de um ano e meio atrás: decididos a sair de outra assessoria, quatro integrantes da equipe – André, Felipe, Piero e Robson – queriam também continuar a treinar juntos e a decisão unânime foi começar a construção da Eco Run & Life com o competente técnico Fábio Pasetto. Sabendo das dificuldades iniciais de qualquer projeto, certamente nenhum deles duvidou de que os frutos seriam colhidos em um futuro próximo. Estávamos fechados para o que desse e viesse.

Desde o treino inaugural da Eco Run & Life, realizado na noite de 06 janeiro de 2009, o pódio do Bertioga-Maresias foi o maior objetivo dos quatro. Ainda por outra assessoria, em maio de 2008, eles cruzaram o pórtico de chegada em terceiro e o gosto pelo troféu havia contaminado a Folia. Na primeira tentativa, ao lado dos amigos Julio e Marcelo, apenas dois minutos separaram a equipe da conquista. Na segunda, sem André e Julio, mas com Juliano, Marcelo e Luis, outra bola na trave.

A temporada 2009 terminou. A de 2010 começou com o mesmo sonho. Equipe definida logo no começo do ano e todos com foco total na prova. Pela primeira vez, a Folia contaria com uma mulher e a formação estava fechada já em fevereiro: André, Bruna, Felipe, Juliano, Piero e Robson. No entanto, logo em seguida, compromissos pessoais, profissionais e lesões começaram a atrapalhar a sequência de treinos de parte do sexteto.

Outras provas, individuais ou coletivas, foram realizadas previamente, mas a confiança dos seis estava abalada pelos problemas e pelo número de sextetos mistos confirmados: eram 60, no total. O objetivo passou a ser, mais uma vez, compartilhar grandes momentos e boas risadas em um dia de corrida e muita endorfina pelas praias do litoral paulista. Camisetas, shorts, tênis, meias, bonés, suplementos, kits, megafones, buzina, confetes e serpentinas. Tudo pronto na manhã de 29 de maio. Era hora da diversão.

Diversão? Acho que alguém esqueceu de avisar o Robson. O garoto arrebentou no primeiro trecho, cravando um pace de 4min05s por quilômetro e colocando a Folia entre os melhores sextetos no geral. A responsabilidade foi passada para os outros cinco integrantes que, a partir de então, tinham que esquecer um pouco as risadas e passar a se concentrar na prova.

Um a um, Felipe, Juliano – com dois trechos cada –, Bruna, Piero e André, suaram, deram o melhor e conseguiram correr dentro do tempo pré-determinado, mas devolveram o chip ao Róbson, no último trecho, na sexta colocação entre os sextetos mistos. A Folia estava fora do pódio naquela altura, mas ainda havia o morro. Mostrando a raça costumeira e uma frieza impressionante, Róbson ultrapassou a equipe que estava na quinta colocação ainda na subida da Serra. O melhor, entretanto, ainda estava por vir.

Na areia fofa de Maresias, os outros cinco integrantes da Folia esperavam Robson. Sob um sol quente e atípico nesta época do ano, ele apareceu já se aproximando do quarto colocado. Faltava menos de um quilômetro e a distância se encurtava a cada passada. O garoto, que passou a ser conhecido como “Monstro da Montanha”, superou mais um adversário e, ao lado dos companheiros, cruzou o pórtico.

Fim de prova. Hora de espera, de angústia, de ansiedade. Como de costume, a tensão toma conta de todos nessa hora. Ninguém sabe se ri e brinca ou se senta e espera. Começa outro revezamento: a cada dez minutos, um sobe pra encher a paciência do pessoal da cronometragem. O tempo passa e... nada. O resultado dos sextetos masculinos é anunciado. A Folia continua na expectativa. Algum tempo depois – parecia uma eternidade –, outra folha chega às mãos do locutor. Juliano estica o olho e... Quarta colocação!

Festa na praia de Maresias. Enfim, havíamos conquistado o primeiro pódio da Eco Run & Life! Na mais improvável das três vezes, por conta de todos os problemas já citados, a Folia superou tudo para levar o troféu para casa e oferecer, merecidamente, ao Fábio Pasetto, amigo e treinador que comprou briga e acreditou no que cada um dizia para treinar os companheiros de Folia. O sonho cultivado há um ano e meio havia se tornado realidade.

Convocados para subir ao pódio, os seis integrantes fizeram uma verdadeira folia, com direito a megafone, buzina, confete e lágrimas. A emoção tomou conta da equipe, que fez barulho e parecia ser a campeã da prova. Certamente, a quarta colocação, por todas as circunstâncias e – principalmente – pela amizade, pelo companheirismo e pelos momentos vividos há anos, valeu como título! Até a próxima."

terça-feira, 1 de junho de 2010

Otimizando espaço - Consciencia verde também!

Enquanto morava com a família, Gary vivia em um apartamento de dois cômodos: os pais ficavam em um quarto, as irmãs em outro e ele, no corredor, que também fazia as vezes de sala. Hoje, ele vive em um apartamento com 24 cômodos! Revolta?? Ostentação?? Não!! O lar de Gary Chang tem pouco mais de 30m². Sua grande sacada foi fazer paredes móveis, que possuem rodinhas e se deslocam por trilhos instalados no teto. “A casa se move para mim”, diz Chang.

Além de ocupar pouco espaço, a ideia também contribui com o meio ambiente, graças aos espelhos instalados no teto que, não só disfarçam os trilhos e dão a impressão de que o ambiente é maior, como aproveitam melhor a luz natural que entra pela única janela. Um filtro alaranjado nas venezianas também intensifica o efeito da luz que vem de fora e torna o local mais aconchegante. “Quase nunca preciso acender as luzes”, conta.

A genialidade de Gary Chang foi descoberta pelo programa World’s Greenest Homes, que, como o nome já diz, vai atrás dos inventores das casas mais verdes do mundo. Veja como funciona o “Lar Doce Lar” do chinês: