quinta-feira, 28 de maio de 2009
Dia da mata atlantica
Nesta quarta-feira, 27, comemora-se o Dia da Mata Atlântica. A data marca a necessidade de barrar o desmatamento, recuperar o que foi degradado, ampliar o número de áreas protegidas, públicas e privadas, e melhorar a gestão daquelas que já existem. Os principais núcleos de resistência da floresta são as áreas já protegidas, ou seja, parques públicos e reservas particulares criados por lei.
Setenta anos depois de criada a primeira unidade de conservação – o Parque Nacional do Itatiaia - para evitar a destruição de trechos fundamentais do bioma, agora o desafio é aperfeiçoar a infraestrutura e o modelo de gestão dos parques para que o visitante destas áreas passe a ser mais um aliado na conservação da Mata Atlântica.
“À medida que as pessoas conheçam e descubram para que servem as unidades de conservação e a relação direta dessas áreas com sua qualidade de vida, elas passarão a apoiar e contribuir para que elas se perpetuem, tornando-se aliadas da conservação ambiental”, aposta a coordenadora do Programa Mata Atlântica do WWF-Brasil, Luciana Simões.
Sistema será criado para minimizar impactos
No estado de São Paulo, onde se encontram os maiores trechos florestais em bom estado de conservação, especialistas iniciam em junho atividades em três parques estaduais – Intervales, Serra do Mar e Itinguçu. As informações como largura e condições das trilhas, presença de lixo, e outros possíveis impactos vão compor os testes essenciais para, de um lado, controlar e prevenir o impacto da visitação e, de outro, melhorar as condições para que as unidades de conservação possam melhor receber as pessoas que queiram conhecer e proteger a Mata Atlântica.
Com os testes pilotos espera-se criar um sistema de monitoramento para ser incorporado por todos os 29 parques paulistas que recebem por ano 1,2 milhões de visitantes. Neste primeiro semestre de 2009, o projeto prevê ainda a capacitação das equipes dos parques sobre o acompanhamento e a manutenção das trilhas até os atrativos naturais como cachoeiras, riachos, formações rochosas etc.
Conforme Luiz Roberto Oliveira, coordenador do Programa Trilhas de São Paulo da Fundação Florestal, o principal objetivo não é aumentar a visitação destas áreas, mas “oferecer aos visitantes melhores atrativos, informação e segurança, propiciando que os parques tenham os meios para garantir a conservação desses recursos naturais”.
O projeto de melhoria das unidades de conservação desenvolvido em parceria entre WWF-Brasil e Fundação Florestal soma-se a um conjunto de medidas propostas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo para aprimorar a gestão dos parques e consolidar a vocação turística sustentável dessas áreas. Além de estudos para evitar e minimizar os impactos da visitação, será realizado o levantamento do potencial econômico dos produtos turísticos e o investimento na infraestrutura receptiva (centro de visitação, sinalização, instalações sanitárias, trilhas suspensas) dos parques.
Fonte: wwf brasil
sexta-feira, 22 de maio de 2009
ONU já plantou 3 bilhões de árvores através do Twitter
Através de um dos sites de relacionamento mais populares do mundo na atualidade, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), juntamente com parceiros, já plantou cerca de 3 bilhões de árvores em 150 países. Difícil de acreditar, não é mesmo? Mas é isso. E a estimativa da agência da ONU é a de que este número chegue a 7 bilhões até o final de 2009, numa tentativa de estimular os líderes mundiais, que se reúnem em dezembro em Copenhague, na Dinamarca, a chegarem a um novo acordo para combater a mudança climática. Como parte da iniciativa, o Pnuma promete plantar uma árvore para cada pessoa que seguir o perfil da campanha no Twitter até 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente. O programa espera atrair 100 mil pessoas até essa data. “Para alcançar a meta de árvores plantadas, precisamos do apoio de escolas, governos, empresário e cidadãos”, afirmou o diretor-executivo do órgão, Achim Steiner. Para Steiner, se metade das pessoas do mundo plantar, cada uma delas, uma muda até o dia 5 do mês que vem, esta seria uma “mensagem poderosa para que os líderes mundiais cheguem a um acordo”. A meta de plantio é só o primeiro de uma série de eventos de participação coletiva promovidos pela campanha “Selem o acordo!”, iniciativa das Nações Unidas. Fonte: Ecodesenvolvimento.org.br |
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Eco desenvolvimento
quarta-feira, 6 de maio de 2009
"Re-cyclando" a Africa
A bicicleta é o meio de transporte mais viável e útil nessas localidades. Elas poupam tempo, melhoram as condições de vida e viabilizam diversas atividades diárias. Segundo a ONG Re~Cycle, é comum alguns moradores caminharem mais de quatro horas todos os dias para coletar água ou ir ao médico.
Se de um lado falta, do outro sobra. No Reino Unido milhões de bicicletas são jogadas fora ou esquecidas em porões todos os anos. O que fazer então? O óbvio: pegar essas bikes inutilizadas, consertá-las e doá-las para quem está precisando. Os organizadores afirmam que esse gesto pode ajudar a poupar tempo de viagem dos africanos, possibilitar a entrada no mercado de trabalho, garantir a presença nas aulas, além de facilitar todo tipo de atividade.
Eles ainda defendem que a ação tem o que eles chamam de “impacto de 360 graus”. Isso porque não são apenas os ganhadores das bicicletas que acabam sendo beneficiados pelo programa. Doadores, organizadores, distribuidores e, claro, o meio ambiente, também saem ganhando.
Graças à ação, o que se transformaria em lixo volta a ter utilidade e muita gente passa a se deslocar de forma mais segura, eficiente e sem agredir o meio ambiente.
Para os responsáveis pelo projeto, todos os envolvidos se beneficiam. Seja por se desfazer de algo que estava enferrujando e ocupando espaço na garagem e ainda saber que aquilo será bem utilizado, seja conhecendo outras pessoas e vivendo novas experiências ou seja deixando de caminhar 30 km para ir ao mercado e tendo mais tempo livre para produzir.
Quase 30 mil bicicletas já foram doadas pelo programa para 14 países africanos. Para chegarem até o seu destino, essas bikes são recolhidas de doadores (individuais ou organizações), restauradas e enviadas de navio para diversos locais da África. Lá, elas são distribuídas por parceiros para a população carente. Para completar, os ganhadores recebem aulas de manutenção e reparo das magrelas. A previsão é que um milhão de bicicletas sejam distribuídas nos próximos dez anos pelo projeto.
Quem estiver interessado em ajudar pode doar bicicletas de qualquer tipo, equipamentos, ferramentas, celulares, máquinas de costura, manuais de bike e dinheiro. Infelizmente a doação de objetos só é possível para quem mora por lá, mas eles sugerem a quem quiser ajudar que venda sua bicicleta e doe o valor para a organização. Mais informações no site da Re~Cycle.
Fonte: Ecodesenvolvimento.org.br